15 curiosidades sobre Caetano Veloso

Parabéns, Caetano Veloso! Hoje é aniversário de 70 anos de Caetano Emanuel Viana Telles Veloso. E como não poderia deixar de ser, confira um post com 15 curiosidades sobre este cantor e compositor que é uma das pessoas mais queridas e influentes da MPB.

O baiano Caetano Emanuel Viana Telles Veloso nunca imaginou que, saindo de uma pequena cidade do Recôncavo Baiano, faria tanto sucesso pelo Brasil afora e seria umas das principais expressões da Música Popular Brasileira. Mas foi isso o que aconteceu...


01- Nascido em 07 de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, a 73 quilômetros de Salvador, Caetano Veloso, como ficou conhecido por todo o país, já sabia, desde pequeno, o que queria ser na vida: com pouco mais de 4 anos de idade, o irmão de Maria Bethânia já compunha A Tua Presença Morena, revelando seus dotes artísticos.

02- Mas, sua trajetória musical começou, realmente, quando se mudou com a família para Salvador no início dos anos 60. A capital baiana vivia um momento de efervescência cultural e Caetano aproveitou sua paixão pela música e pela bossa nova de João Gilberto e começou a tocar em barzinhos da cidade. 

Foi em Salvador, também, que Caetano conheceu o parceiro Gilberto Gil. Do fruto dessa amizade surgiram composições como No dia em que eu vim-me embora, Panis et CircensesSão JoãoXangô MeninoHaitiCinema NovoDada, entre outras.

03- Nesse período, também, conheceu Gal Costa e Tom Zé, futuros componentes da Tropicália. Seu primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça 'O Boca de Ouro', de Nelson Rodrigues. O mesmo diretor, Álvaro Guimarães, também o convidou para, logo em seguida, compor a trilha de 'A exceção e a regra', de Bertolt Brecht. Esses trabalhos influenciaram, definitivamente, o futuro de Caetano, fazendo-o decidir pela vida de cantor-compositor.


04- A primeira oportunidade como profissional

A carreira profissional de Caetano começou sob a influência da irmã Bethânia, que foi chamada ao Rio para substituir a cantora Nara Leão no show 'Opinião', sucesso em 1965. A pedido do pai Zezinho Veloso, ele acompanhara a irmã. No mesmo ano, Bethânia gravou É de Manhã, de Caetano, e a música marcou sua estréia com um compacto simples. O primeiro disco 'Domingo' veio apenas em 1967, no qual cantava ao lado de Gal Costa.

05- Momentos difíceis do país

O Brasil vivia momentos de repressão por parte do governo militar. Com a liberdade de expressão proibida, os artistas tentavam, a todo custo, quebrar as barreiras da censura. Caetano era um dos revoltados com a situação pela qual passava o país. Junto com Gil, lançou o movimento cultural Tropicalista na tentativa de expressar seu inconformismo.


Através do deboche, da irreverência e da improvisação, o tropicalismo revoluciona a MPB, utilizando-se de elementos estrangeiros fundidos com a cultura brasileira (a filosofia antropofágica do modernista Oswald de Andrade) e baseando-se na contracultura. 

O movimento foi lançado no Festival de MPB da TV Record, em 1967, com as músicas Alegria, Alegria, de Caetano, e Domingo no Parque, de Gil, que se tornaram hinos da juventude da época. Em 1968, no auge do movimento, Caetano lançou o álbum Tropicália, junto com Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé.

06- A parceria com Gilberto Gil estendeu-se da música e foi parar na vida dos dois artistas. O choque de idéias com a ditadura militar ocasionou a prisão dos dois, em São Paulo, e impôs o exílio na Inglaterra, em 1968. Entretanto, a barreira geográfica não impediu que os protestos continuassem e, de Londres, Caetano enviou artigos para o jornal O Pasquim e músicas para diversos intérpretes como Gal Costa, Maria Bethânia, Elis Regina, Erasmo e Roberto Carlos.

07- A volta para o Brasil

Em 1972, Caetano retornou ao Brasil e passou por um momento de alta criatividade. Até o final dos anos 70, muitos sucessos como TigresaLeãozinhoOdara e Sampa foram lançados. O encontro com os antigos companheiros Gal, Bethânia e Gil resultou, em 1976, na formação do grupo Doces Bárbaros. O show excursionou por São Paulo e outras dez cidades brasileiras, revivendo antigos sucessos, e resultando na gravação de um LP. Em 1993, a parceria com Gilberto Gil foi retomada e juntos lançaram o disco 'Tropicália 2'.

08- Multimídia, Caetano também se arriscou em outras formas de arte. Em 1986 comandou, ao lado de Chico Buarque, o programa de televisão da Rede Globo 'Chico & Caetano', onde cantavam e traziam convidados. Essa experiência na televisão ajudou a quebrar a imagem de que os dois músicos não se davam bem. No cinema, ele dirigiu o filme O Cinema Falado e, como escritor, sua estréia foi Verdade Tropical, no qual faz um relato pessoal sobre os principais aspectos e acontecimentos relacionados ao movimento tropicalista.

09- A ousadia continuou sendo uma marca registrada de Caetano. Prova disso é o CD 'A Foreign Sound', lançado em 2004, com regravações de músicas americanas.

10- Caetano foi casado com a atriz Dedé Veloso. Em 1986, conheceu a carioca Paula Lavigne, com quem ficou durante 19 anos. Tem três filhos: Moreno (de seu primeiro casamento), Zeca e Tom.

11- Caetano foi o primeiro brasileiro a se apresentar na entrega do Oscar cantando a música Tonada de Luna Llena, que faz parte da trilha sonora de A Flor do Meu segredo, do amigo espanhol Pedro Almodóvar.

12- O nome de seu filme O Cinema Falado remete ao primeiro verso de um samba de Noel Rosa

13- Conquistou o Grammy na categoria World Music, em 2000, com o disco 'Livro'

14- O nome de Bethânia foi escolhido pelo próprio Caetano pois, quando ela nasceu, fez sucesso uma música de Nelson Gonçalves chamada Maria Betânia (de Capiba)

15- Cantor, compositor, ator, Caetano Veloso tem mais de 40 álbuns editados, que passam também a estar disponíveis para escuta integral na internet, numa nova página oficial do músico, que assinala o seu 70.º aniversário.

Os 70 anos do músico brasileiro Caetano Veloso são assinalados esta terça-feira com a edição de um tributo, em disco, que junta artistas como Ana Moura, Marcelo Camelo, Beck e Chrissie Hynde.

A fadista Ana Moura é a única presença portuguesa no «Tributo a Caetano Veloso», com o tema «Janelas Abertas n.º 2», produzido por José Mário Branco.

Do alinhamento fazem parte ainda Chrissie Hynde, dos Pretenders, Beck, The Magic Numbers, Devendra Banhart, Jorge Drexler, os Mutantes, Miguel Poveda e Seu Jorge.

«Um tributo a Caetano Veloso» reúne canções do autor reinterpretadas por artistas de outras gerações e estilos musicais.

O site inclui ainda fotografias do arquivo pessoal do músico e vídeos de carreira, desde os anos de 1960, quando fez parte do movimento do Tropicalismo, ao lado de nomes como Gilberto Gil e Gal Costa.




4 comentários:

  1. Tenho nojo e antipatia pela pessoa Caetano Veloso.

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    1. deixa disso falei com ele ontem e ele ficou muito chateado pensou até em greve de fome por favor ele ja é magrinho mas um pouco e ele some

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  2. Pessoas horrendas são estas que dizem ter nojo e asco de um artista tão rico, e que acrescentou tanta cultura ao nosso cenário musical (e em diversos setores da cultura brasileira).

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  3. Quem fala mal de um artista importante para a nossa MPB como Caetano, só pode ser um frustrado na vida e curtidor de funk ou pagode!!

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