A seleção brasileira vai disputar a próxima Copa do Mundo em casa, sob
pressão enorme para levantar o hexa – e um jovem craque de cabelo
moicano é a principal esperança da torcida.
10. Ele tem tudo para chegar na Copa voando baixo
Hoje com 19 anos, Neymar terá 22 em 2014. Depois de arrumar algumas
confusões, ele tem amadurecido bastante nos últimos meses, e está sendo
submetido a um cuidadoso tratamento de fortalecimento muscular – o que
permitirá que ele não caia tantas vezes nas divididas com os zagueiros.
Terá disputado Copa América e Copa das Confederações, e possivelmente
trocado o Santos por um gigante do futebol europeu. Apesar de jovem, ele
pode chegar a 2014 no seu melhor momento.
9. É um daqueles jogadores que conquistam a torcida
Para muitos, encarar a missão de disputar a Copa em casa será uma
encrenca, por causa da cobrança excessiva e da expectativa altíssima da
torcida. Mas nesse aspecto Neymar é um belo trunfo para a seleção –
afinal, mesmo hoje, sem ainda ter chegado ao nível de outros craques
históricos do Brasil, o atacante atrai legiões de torcedores às
partidas, mesmo quando o jogo não empolga e coloca o público do lado de sua equipe.
8. O Brasil nunca ganhou uma Copa sem ter um craque
Algumas seleções já venceram Mundiais com a força do conjunto, sem ter
um jogador considerado craque indiscutível. E talvez tenha sido
justamente disso que o Brasil de Dunga sentiu falta na última Copa –
Kaká, o único que pode ser encaixado nessa categoria, estava em péssima
condição física. Como Pelé em 1958, Garrincha em 1962, Pelé em 1970,
Romário em 1994 e Ronaldo em 2002, Neymar pode ser ponto de
desequilíbrio numa competição que promete ser mais que difícil.
7. Ele poderá ter aliados importantes ao seu lado
O grande parceiro de Neymar nos gramados é o meia Paulo Henrique Ganso,
seu colega de Santos. E o técnico da seleção, Mano Menezes, já avisou
que enxerga no camisa 10 santista o principal candidato a ser o maestro
do time em 2014. Se os dois chegarem à Copa, Neymar tem tudo para
sentir-se mais do que à vontade na equipe. Outros jogadores cotados para
aparecer no time são Elano, seu escudeiro no Santos, e Lucas, com quem
formou uma dupla afinada na seleção sub-20.
6. Vai participar de toda a preparação para a Copa
Neymar estreou na seleção brasileira junto com o técnico Mano Menezes,
no primeiro jogo depois do fim da era Dunga. Desde então, tornou-se uma
referência do time. Ele também
poderá disputar a enorme maioria dos
amistosos até a Copa. Mais confortável vestindo a camisa amarela e mais
entrosado com o grupo de Mano, impossível.
5. Já tem boa identificação com a camisa amarela
Um clichê famoso no futebol é o de que existe jogador “de time” e
jogador “de seleção”. O primeiro tipo é o que não consegue repetir o
futebol que apresenta em seu clube quando veste a camisa da seleção.
Alguns jogadores que ficaram com essa marca foram Ademir da Guia, Raí e
Ronaldinho Gaúcho. Mas Neymar usa a camisa amarela desde as categorias
de base. Na seleção principal, já assume a responsabilidade, chama o
jogo e não se esconde, apesar da pouca experiência.
4. Deverá jogar num time montado sob medida para ele
Mano Menezes sempre gostou de usar uma formação tática com três meias e
três atacantes – dois deles, abertos pelos lados do campo, armando e
atacando. Pois essa é justamente a função ideal para Neymar. Quando
notou que Neymar era sua grande arma, o técnico da seleção se convenceu
de vez de que essa formação é a ideal para o Brasil. Ainda que mude de
ideia, Mano dificilmente mexerá no papel reservado a Neymar em campo. Na
seleção, ele deve jogar sempre como gosta.
3. Pode não estar num dia bom, mas decide partidas
Neymar ainda está no começo da carreira, mas já mostrou que faz parte
daquele restrito grupo de jogadores que podem resolver um jogo mesmo
quando estão num dia ruim ou numa fase pouco inspirada. Entre os outros
candidatos a craque do Brasil na Copa de 2014, há outros ótimos valores –
como Ganso, Pato e Lucas. Em alguns quesitos, esses três podem ser até
melhores que Neymar. Mas nenhum deles já mostrou tamanho poder de
decisão e tanta capacidade de mudar um jogo.
2. Ele é marrento, mas sabe lidar com os holofotes
Muita gente diz não engolir o estilo exibido e vaidoso de Neymar. Dentro
e fora do gramado, ele é craque também no quesito marra – gosta de
estar no centro das atenções, de ser o protagonista, de aparecer mais
que os outros. Mas é inevitável dizer: Neymar gosta dos holofotes porque
sabe lidar com eles, e tira de letra estar em primeiro plano. Isso é
ótimo para a seleção – que quase sempre se deu bem com craques de
personalidade, que não fogem da responsabilidade.
1. De novo, o nosso grande craque está perto do gol
As campanhas da seleção brasileira nos Mundiais de 2006 e 2010 foram
decepcionantes não só pelo resultado, mas principalmente pelo futebol que
nossa seleção mostrou. E nessas duas Copas, os destaques do Brasil
foram defensores e meias ofensivos. Na África do Sul, por exemplo, a
seleção chegou com o goleiro Júlio César como estrela. Já era tempo de a
seleção voltar a ter um atacante como principal jogador – como
aconteceu em todas as cinco vitórias do país em Copas.
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